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casepaga

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31.01.14

Manif de Apoio aos Direitos das Mulheres no Estado Espanhol - Marisa Mat...


antonio garrochinho





Grande manifestação em Bruxelas contra o ataque às mulheres em Espanha

Dezenas de milhar de pessoas juntaram-se em Bruxelas numa impressionante manifestação contra as intenções do governo espanhol de recuar pelo menos três décadas nas leis do aborto e nos direitos de as mulheres disporem do seu corpo.
Manifestação em Bruxelas contra as restrições ao aborto na nova lei espanhola.
“É importante que as pessoas mostrem na União Europeia  que a maioria social não coincide com a maioria política”, declarou a eurodeputada Marisa Matias a propósito da intensidade e do vigor revelados pela manifestação.
Esta lei projetada em Espanha pelo governo de Rajoy, prosseguiu a eurodeputada do Bloco de Esquerda, significa que existe “uma União Europeia que tanto abre em matéria económica e que tanto recua quando se trata de direitos fundamentais adquiridos, direitos humanos, da mulher ou sociais”.
A manifestação foi uma resposta à maioria de direita, conservadora e neoliberal do Parlamento Europeu que rejeitou uma recomendação ao governo espanhol para que não avance no sentido previsto pela polémica lei. Este desfile, comentou Marisa Matias, demonstra que “existe uma parte considerável da União Europeia que está acordada”.
Alda Sousa, igualmente eurodeputada do Bloco de Esquerda, associou-se à manifestação e deu conta da existência de uma carta dirigida ao chefe do governo espanhol pedindo-lhe o recuo na lei e que é subscrita por deputados europeus e também de parlamentos nacionais de países da União Europeia.

31.01.14

isabel silvestre - A gente nao le ~ audineca


antonio garrochinho





 .Ai senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a Deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
.
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
.
..E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
.
.
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
.
..De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleira
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
.
.
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem
Composição de Carlos Tê / Rui Veloso
Canta Isabel Silvestre

31.01.14

Relvas admitia há um ano não haver dinheiro para cumprir lei do amianto Funcionários públicos da DGEG que trabalham num edifício com amianto estão alarmados com casos de cancro.


antonio garrochinho

Relvas admitia há um ano não haver dinheiro para cumprir lei do amianto


Funcionários públicos da DGEG que trabalham num edifício com amianto estão alarmados com casos de cancro.
Há um ano, o Governo já admitia que não estava a fazer nenhum levantamento dos edifícios com amianto porque não tinha meios para tal. Isto apesar de haver uma lei que obrigava à elaboração, até Fevereiro de 2012, de uma listagem de edifícios públicos que contenham esta substância na sua construção.
A questão voltou hoje à ordem do dia, depois de revelado que 19 funcionários que trabalham no edifício da Direcção Geral de Energia e Geologia adoeceram com cancro. 
Numa comissão parlamentar, em Fevereiro de 2013 (um ano depois do previsto), o então ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, revelava que o Grupo de Trabalho para os Assuntos do Território, a quem cabia fazer este levantamento, não tinha meios para levar a cabo a missão.
Na altura, Relvas disse que esperava que o novo quadro comunitário de apoio fosse uma "boa oportunidade" para se fazer o levantamento. "Logo se verá" nessa altura, disse então o ministro, perante a incredulidade da deputada d'Os Verdes, Heloísa Apolónia, que considerou a resposta uma "leviandade absoluta, indiciando uma verdadeira irresponsabilidade do Governo no que diz respeito à salvaguarda da saúde pública".
Quase um ano depois, o amianto volta à ordem dia, com a notícia de que os funcionários públicos da Direcção-Geral da Energia e Geologia estão assustados com casos de cancro na entidade e já pediram a mudança de instalações devido à existência de amianto no edifício.
O primeiro-ministro, Passos Coelho, garantiu de manhã desconhecer o caso. Isto depois de o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, ter avançado à TSF que se está à procura de uma outra localização para a DGEG, mas que é preciso encontrar uma renda mais barata e falta autorização do Ministério das Finanças. A denúncia do caso está numa carta a que a TSF teve acesso e que foi assinada no final de 2013 por 66 trabalhadores da DGEG pedindo a mudança de instalações. O documento fala numa "prevalência significativa de funcionários (19) que adoeceram com cancro".
"Não se brinca assim", referiu Heloísa Apolónia, dos Verdes, acusando o Governo de não ter feito ainda a inventariação de edifícios públicos com amianto, como está definido por lei. O primeiro-ministro admitiu a falha e disse que ela se deve a "insuficiências financeiras" que têm "impedido" o Executivo de "desempenhar essas obrigações". "A resposta que deu é grave", sublinhou a deputada d'Os Verdes
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