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casepaga

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31.01.15

Eles


antonio garrochinho

Eles

Não são muitos. Aliás, são cada vez menos. Nasceram quase todos num tempo próximo do segundo conflito mundial. Por opção, destino ou meios de família, rumaram ao estrangeiro e por lá frequentaram partidos, copos e universidades. Começaram, quase sempre, pela margens da esquerda. Abril trouxe-os, com naturalidade, de volta. Como os marines de Bush no Iraque, esperavam ser recebidos com flores, foram-no com a olímpica indiferença de um país que não aprecia, por aí além, os iluminados, que detesta estrangeirados, muitas vezes por inveja, na maioria dos casos apenas por feitio. Com maior ou menor sucesso buscaram, na nova sociedade e na nova política, o lugar a que se julgavam fadados. Às vezes foram reconhecidos, até porque alguns tinham real qualidade, quase sempre à mistura com muita falta de senso da medida. Porque são tremendistas no verbo e na escrita, peroram sempre de cátedra, como "tudólogos" da vida, de quem bebeu "do fino", quase sempre num registo definitivo, de finis patriae. Alguns, raros, continuaram à cata de amanhãs que agora já só assobiam, outros foram seduzidos pela direita, outros ainda pelo bonapartismo breve da paróquia. Todos - mas todos! - entendem, lá no fundo, que a pátria que por aí anda os não entendeu, os não aproveitou, não lhes deu a importância e o estatuto de lápide na parede a que se achavam com direito, logo a eles, aos que se universitaram para serem a elite. Sabem tudo, mas não aprenderam nada.

duas-ou-tres.blogspot.pt

31.01.15

OS XUXAS QUE PENSAM E AGEM COMO TRIPAS


antonio garrochinho

AS CÚPULAS DOS XUXAS NACIONAIS ESTÃO PODRES DE RICAS, FAZEM POLÍTICA POR DESPORTO, DIVERTEM-SE COM POVO QUE SERVE DE RATO DE LABORATÓRIO, APOSTAM ENTRE ELES NA CAPACIDADE DE RESISTÊNCIA QUE O ZÉ POVINHO TEM EM RESISTIR AO SAQUE XUXA, NOS SEUS ANTERIORES GOVERNOS E NOS QUE CONFIAM VIR A FORMAR.
AGORA, FACE AOS ACONTECIMENTOS NA GRÉCIA O LAMBÃO ANTONIO COSTA DIZ QUE O PARTIDO XUXIALISTA NÃO É O PASOK.
ESTA VOTAÇÃO DE PONTAPÉ NO CU DA MERKEL DÁ-LHES FEBRE.
O TERROR ESTÁ A INVADIR-LHE OS INTESTINOS .
SIM ! COMO SE DIVERTIRÃO ELES QUANDO O POVO OS MANDAR À MERDA MESMO QUE TODOS ESTEJAM RECHEADOS DE DINHEIRO ?
ELES SÃO BICHOS QUE PENSAM, AGEM, COM AS TRIPAS !
António Garrochinho

30.01.15

Gorro, Carapuça ou Barrete


antonio garrochinho

Gorro, Carapuça ou Barrete


Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das cousas 
O natural é o agradável só por ser natural.
(…)
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Pois ao frio sempre se sobrepôs o quentinho de um agasalho de lã que nos proteja da aragem cortante.
A par do chapéu, o gorro, carapuça ou barrete foram desde sempre os escolhidos para manter a cabeça quente, eis alguns, poucos, exemplares.
Barrete de Orelhas (Madeira)
Barrete de São Miguel (Açores)
Carapuça de Moimenta da Beira (Viseu)
Carapuça de Vila Nova de Paiva (Viseu)
Carapuça de Trancoso (Guarda)
Gorro de Freixiosa (Terras de Miranda)
Barrete (ou Catalão) da Póvoa do Varzim
Barrete Ribatejano
Barrete de lã preto amplamente utilizado em todas as regiões do país

30.01.15

MARIA TIFÓIDE, A MULHER MAIS PERIGOSA DA ANMÉRICA - Mary Mallon, também conhecida como Maria Tifóide, nasceu na Irlanda do Norte em 1869 e emigrou sozinha para os Estados Unidos em 1883, foi o primeiro caso de pessoa aparentemente saudável a ser iden


antonio garrochinho

Mary Mallon, também conhecida como Maria Tifóide, nasceu na Irlanda do Norte em 1869 e emigrou sozinha para os Estados Unidos em 1883, foi o primeiro caso de pessoa aparentemente saudável a ser identificada como portadora de febre tifóide nos Estados Unidos. Seu organismo conseguiu deter os efeitos nocivos da bactéria que causa a doença, mas continuou capaz de transmitir a doença para outras pessoas.

Maria Tifóide - A mulher mais perigosa da América
Maria se tornou famosa por sua obstinação em negar que ela era a causadora da aparição da enfemidade, negando-se a deixar de trabalhar e com isto continuou a propagar as bactérias mortais.Maria Tifóide - A mulher mais perigosa da AméricaNa falta de qualificações profissionais, trabalhou como empregada doméstica nas vizinhanças de Nova Iorque, exercendo a função de cozinheira entre 1900 e 1907, período em que contaminou dezenas de pessoas. Quando sua situação foi constatada pelas autoridades sanitárias, prontamente foi isolada por um período de 3 anos em um hospital. (Maria é a primeira mulher na cama na foto abaixo.)

Para Maria ser liberada impuseram como condição de que não voltasse a manipular alimentos. Entretanto, em 1915 trocou de nome para Mari Brown e voltou a trabalhar como cozinheira em um hospital, reiniciando a difusão da doença. Deixou 25 infectados e dois mortos. Por conta disso, Mary foi confinada numa "quarentena" que durou o resto de sua vida.

Ainda assim Maria conseguiu emprego no hospital onde estava recolhida, primeiro como assistente e logo depois como técnica de laboratório. Converteu-se em celebridade, em diversas ocasiões era entrevistada por jornalistas que eram orientados a não aceitar nada que viesse das mãos dela.

Faleceu aos 68 anos, vítima de pneumonia. A autópsia revelou que ela continuava uma potencial irradiadora da febre tifóide.

À época, a atitude do poder público e da sociedade em relação a Mary foi tida como uma manifestação do preconceito contra os imigrantes, especialmente os irlandeses. No entanto, o desenrolar dos fatos comprovou que ela era, sim, responsável por contaminar outras pessoas, mesmo que não intencionalmente.

Desde então, "Maria Tifóide" (em inglês, Typhoid Mary) é um termo usado para designar aquele que, aparentemente saudável, é capaz de transmitir doenças aos demais, especialmente quando se recusa a fazer exames ou a tomar uma atitudea para minimizar o risco de propagação de doenças graves. Exemplo atual deste comportamento pode ser verificado na propagação da AIDS. A pessoa portadora do vírus não desenvolve a doença, mas pode matar outra pessoa ao infectá-la.
Caricatura de Mary de 21 de fevereiro de 1910 no New York Times

Maria Tifóide - A mulher mais perigosa da América


http://www.mdig.com.br

30.01.15

PEDIR DINHEIRO À CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS PARA FINANCIAR INVESTIDORES PRIVADOS - José Honório. Não me lembro de ouvir Salgado a pedir ajuda ao governo para o BES


antonio garrochinho

José Honório. Não me lembro de ouvir Salgado a pedir ajuda ao governo para o BES

José Honório aconselhou o Grupo Espírito Santo a pedir apoio político para ganhar tempo.Mas não ouviu Salgado a pedir ajuda para o BES. O empréstimo da CGD iria financiar compradores de ativos do GES.
O gestor que saiu da Semapa tentou ajudar Ricardo Salgado a salvar o GES
© André Correia
José Honório não chegou a ser consultor do Grupo Espírito Santo (GES) e acabou por recusar o convite para ser presidente executivo da Rioforte quando conheceu a dimensão da dívida do grupo. Não obstante, deu conselhos a Ricardo Salgado e aos acionistas do GES sobre a forma como poderia evitar o desmoronamento do grupo que teria um grande impacto na economia portuguesa.
E esses conselhos passaram por entrar em contacto com responsáveis políticos e autoridades, que passaram pelo primeiro-ministro, vice-primeiro ministro (Paulo Portas), ministra das Finanças e presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, confirmou José Honório. O gestor esteve em uma reunião com cada uma destas personalidades, que envolveram ainda o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro (Carlos Moedas) e o governador do Banco de Portugal. Mas garante que nunca ouviu Ricardo Salgado a pedir ajuda para o BES. E não se recorda do então presidente do BES ter alertado para o impacto que a queda do grupo teria no banco. 
Em carta enviada esta quinta-feira à comissão de inquérito, o ex-presidente do banco revela as reuniões que teve com vários ministros e com o Presidente da República em que teria falado dos problemas do grupo, mas também do BES.
Nessa altura, e perante a dimensão da dívida do grupo (7,6 mil milhões de euros), “um número monstruoso” e a insuficiência de ativos, qualquer solução que travasse o desmoronamento do GES “envolvia conversas com interlocutores políticos”. José Honório explica que foi transmitida informação relevante para permitir a tomada de uma decisão em função dos interesses do país que na altura (maio de 2014) estava a sair do programa da troika.
Ricardo Salgado apresentou nessas reuniões um memorando com a situação do grupo e o plano para reestruturar a área não financeira do GES. José Honório sublinha que tempo era a questão mais crucial. Foi também testada a sensibilidade das autoridades para um financiamento de 2,1 mil milhões de euros junto da Caixa e eventualmente do BCP. O objetivo não era financiar diretamente o GES, explica Honório, mas sim os investidores privados que pudessem comprar ativos da Rioforte, desde que passassem na análise de risco. Para o gestor, isto não era um pedido de ajuda para o GES. A resposta do governo foi que não queria intervir num grupo privado.
Sobre a sua relação com o GES, José Honório revela que esteve em reuniões do conselho superior, mas diz que nunca lhe foi comunicado que as reuniões eram gravadas. Até um segurança lhe pedia que entregasse o telemóvel e o Ipad à entrada das reuniões, porque as conversas eram privadas.
O antigo administrador do BES e do Novo Banco revela ainda que o banco propôs ao Banco de Portugal cumprir o prometido reembolso das aplicações feitas pelos clientes em papel comercial de dívidas do GES. Mas com a resolução, a gestão ficou condicionada. O Banco de Portugal não permitiu que fosse feito o reembolso, na medida em que poderia prejudicar os rácios da instituição.
José Honório foi um dos nomes independentes apontado para a nova comissão executiva do BES que afastou todos os membros da família Espírito Santo dos órgãos de gestão. Entrou com Vítor Bento e João Moreira Rato e viveu as últimas dramáticas semanas do BES. Manteve-se no Novo Banco e saiu quanto Bento se demitiu. José Honório fala pela primeira vez sobre a sua passagem pelo universo GES/BES.

30.01.15

QUERIA DEZ MINUTOS DE FAMA MAS SÓ TEVE QUATRO - Um homem armado entrou num dos estúdios de televisão do canal holandês NOS exigindo dez minutos de antena. Ao fim de quatro, foi detido pela polícia.


antonio garrochinho

Queria dez minutos de fama, mas só teve quatro

Um homem armado entrou num dos estúdios de televisão do canal holandês NOS exigindo dez minutos de antena. Ao fim de quatro, foi detido pela polícia.
Imagem retirada do Youtube
Um homem armado entrou esta quinta-feira num estúdio do canal de televisão holandês NOS. O homem, de fato escuro e gravata, entrou em cena pouco depois do início do noticiário das oito, transmitido em direto.
O invasor entrou no estúdio levando consigo um refém, a quem prometeu que nada iria acontecer. Falando calmamente para as câmaras, disse representar um grupo de hackersde acordo com a France-Presse, e pediu dez minutos de tempo de antena. Pouco tempo depois, foi dominado pela polícia e detido.
À BBC, Jan de Jong, diretor do canal, explicou que o homem queria entrar no estúdio principal, mas o segurança levou-o para um estúdio mais pequeno, onde são filmados os noticiários. Ainda de acordo com Jong, o homem tinha uma lista de exigências, mas não se sabe exatamente quais seriam as suas intenções.Segundo o relato feito pelo próprio canal, o homem afirmou que aquilo que tinha para dizer dizia respeito a “assuntos muito grandes”, até mesmo “mundiais”, e que tinha sido contratado pelos serviços de inteligência.
O homem entregou ainda à equipa de produção uma carta, onde ameaçava ter uma bomba. No mesmo texto, publicado no site do NOS (em holandês), este escreveu que, caso o impedissem de ir para o ar, tinha uma equipa de 98 “hackers” a trabalhar consigo.
“Quando ler isto, não entre em pânico. Não comece a gritar e não avise os seus colegas. Aja como se nada estivesse a acontecer. Estou fortemente armado. Se cooperar connosco, nada irá acontecer. Fique ciente de que não estou sozinho. Há mais cinco, e ainda 98 hackers, preparados para um ciberataque. Para além disso, existem oito explosivos espalhados pelo país. Contêm material radioativo. Se não me levarem ao estúdio 8 para poder controlar o canal, teremos de entrar em ação. Não quer ter isso na sua consciência, pois não? Então leve-me ao estúdio 8, ao estúdio NOS”.

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