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casepaga

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30.04.15

Ministério Público acusa 12 arguidos de corrupção em obras do Ministério da Administração Interna


antonio garrochinho

Ministério Público acusa 12 arguidos de corrupção em 

obras do Ministério da Administração Interna

O ex-director-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI) é um dos acusados pelo Ministério Público de corrupção. Segundo a acusação, o Estado foi lesado em 909 mil euros.
João Alberto Correia foi detido em Abril de 2014 por indícios de corrupção e participação económica em negócio. Ficou em prisão preventiva e agora foi acusado pelo Ministério Público. O ex-director-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna (MAI) e mais onze arguidos. São todos acusados.
 .
De acordo com o comunicado da Procuradoria-Geral da República, que confirma a notícia avançada durante a tarde pelo DN, "aos arguidos foram imputados, na acusação, vários crimes de corrupção activa e passiva, participação económica em negócio, branqueamento, abuso de poder e falsificação de documento".

João Alberto Correia, que estava em prisão preventiva, vai agora aguardar julgamento em prisão domiciliária, com vigilância electrónica.

Segundo o Ministério Público, "ficou indiciado que os arguidos actuaram concertadamente no sentido de beneficiar determinados empresários, mediante a adjudicação de contratos públicos em violação das normas da contratação pública e em prejuízo do princípio da livre concorrência".

O Ministério Público acrescenta mesmo que os prejuízos financeiros para o Estado poderão ser superiores a 909,6 mil euros, já que "os valores cobrados foram intencionalmente inflaccionados de modo a permitir a obtenção de mais-valias indevidas para os arguidos, incluindo o ex-Director-Geral da Direcção Geral de Infra-estruturas e Equipamentos". Além da acusação, já foi feito o pedido de indemnização para reparação de prejuízos ao Estado.

A detenção de João Alberto Correia ocorreu, em Abril de 2014, depois de buscas à Direcção-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do MAI, que gere o património imobiliário do ministério e executa as obras necessárias. Foi recolhida, segundo o comunicado agora emitido, "grande quantidade de documentos", tendo também sido inquiridas "cerca de sete dezenas de testemunhas".

Na altura da detenção, o MAI informou que o então ministro Miguel Macedo (que pediu a demissão na sequência do caso dos vistos Gold) enviou para o Ministério Público factos "com eventual relevância criminal" relacionados com a auditoria realizada pela inspecção-geral. 

João Alberto Correia já não estava na direcção-geral, uma vez que se tinha demitido em Fevereiro, depois de ter transitado do Governo de José Sócrates. Foi exonerado a seu pedido, explicando, então, a saída por divergências políticas com Fernando Alexandre. No entanto, o Negócios, nessa ocasião, avançou que a saída tinha sido precipitada por recaírem sobre o arquitecto várias suspeitas, nomeadamente de abuso de ajustes directos.

* Já existem efectivos suficientes para se constituir o Clube dos Vigários da Administração Pública, mais nomes irão surgir, é preciso ter calma.




apeidaumregalodonarizagentetrata.blogspot.pt

30.04.15

A ATIRADORA DE ELITE - Conheça a história da atiradora de elite Lyudmila Pavlichenko. Até o final da Segunda Guerra Mundial esta ucraniana tornou-se a atiradora mais bem sucedida da história, com 309 soldados inimigos mortos


antonio garrochinho




Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko
Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko
Conheça a história da atiradora de elite Lyudmila Pavlichenko. Até o final da Segunda Guerra Mundial esta ucraniana tornou-se a atiradora mais bem sucedida da história, com 309 soldados inimigos mortos
Autor – Rostand Medeiros
É interessante como a extinta União Soviética,  não pareceu ter muitos problemas em matéria de igualdade de gênero durante a sua história, em comparação com os países europeus e os Estados Unidos, que promoviam a liberdade e igualdade para todos. Não podemos esquecer que foram os soviéticos que enviaram a primeira astronauta ao espaço exterior no início da década de 1960 (Valentina Tereshkova) e um par de décadas antes, promoveu as suas mulheres para combaterem os invasores nazistas. Aqui temos a história da maior matadora destes inimigos de seu país e, talvez, a mulher que comprovadamente matou mais homens em toda história.
No seu trabalho
No seu trabalho
Pelas fotos que aqui trago eu não posso dizer que a mulher da foto acima, com belos olhos castanhos, um uniforme de corte extremamente masculino e muito condecorada, é alguma grande referência em termos de beleza feminina. Inclusive nas fotos que temos neste artigo podemos ver que esta militar parecia estar até acima do peso. Ou seria o corte do seu uniforme que a deixava cheinha?
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Mas esta mulher de olhos extremamente luminosos, aparência simples, tranquila e serena, matou mais de três centenas de homens dos exércitos que um dia vieram do oeste e ousaram invadir a sua terra.
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Seu nome era Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko, nasceu na cidade ucraniana de Balaya Tserkov, em 1916, filha de um operário e de uma professora. Na adolescência se mudou para a cidade de Kiev, a capital ucraniana, na época um estado satélite da União das Republicas Socialistas Soviéticas, a URSS. Desta época ela descreveu-se como uma menina “indisciplinada na sala de aula”, mas atleticamente competitiva, e que não se permitiria ser superada por meninos “em nada”.
Neste período a garota participava de um clube de tiro e se deu bem nesta atividade. Mesmo depois de aceitar um emprego em uma fábrica de armas, ela continuou a praticar a sua pontaria. Em 1937 a jovem Lyudmila se matriculou na Universidade de Kiev, onde estudava história com a intenção de tornar-se uma professora.
Os exércitos de Hitler, a Wehrmacht, arrasando a Europa
Os exércitos de Hitler, a Wehrmacht, arrasando a Europa
Mas em junho de 1941, os alemães lançaram  contra a União Soviética a Operação Barbarossa e a garota imediatamente alistou-se na 25ª Divisão de Rifles, começando sua carreira militar como uma simples recruta. No alistamento ela teve que forçar a barra para ser designada como uma franco atiradora, ou “sniper”, pois o pessoal do alistamento, provavelmente levado pela sua aparência, queria que ela fosse enfermeira.
Lyudmila em ação.
Lyudmila em ação.
No seu primeiro dia no campo de batalha ela estava em uma posição próxima ao inimigo e ficou paralisada de medo. Incapaz de levantar a sua arma, um rifle M1891/30 Mosin Nagant, de 7,62 mm. Um jovem soldado russo ficou ao seu lado na sua posição de tiro. Mas antes que eles tivessem a chance de estabelecer seus alvos, um tiro ecoou e uma bala alemã tirou a vida de seu camarada. Lyudmila ficou chocada. “Ele era um bom menino e tão feliz”, ela lembrou. “Ele foi morto repentinamente ao meu lado. Depois disso, nada poderia me impedir”. Em pouco tempo ela registrou suas primeiras vitórias; com precisão matou dois batedores alemães que tentavam reconhecer uma área perto da localidade rural de Belyayevka.
Rifle M1891/30 Mosin Nagant, de 7,62 mm, similar ao utilizado pela atiradora de elite
Rifle M1891/30 Mosin Nagant, de 7,62 mm, similar ao utilizado pela atiradora de elite
A jovem soldado lutou tanto na região de Odessa e na Moldávia, onde acumulou a maioria de suas mortes. Extremamente seletiva, como toda mulher deve ser, Lyudmila tinha uma enorme preferência por homens que utilizavam no peito e nos ombros muitas fitas, condecorações e outros penduricalhos que os oficiais militares se ornamentam para mostrar a sua bravura em combate. Consta que mais de 100 oficiais nazistas pagaram com a vida por andar com estes prêmios diante da mira telescópica do rifle de Lyudmila.
Ela se tornou um dos mais de 2.000 atiradores de elite do sexo feminino no Exército Vermelho, dos quais apenas cerca de 500 sobreviveram à guerra. Creio que não vale nem a pena descrever o que os nazistas faziam com as atiradoras que eles capturavam vivas!
Um atirador de elite alemão. Igal a este Lyudmila matou 36.
Um atirador de elite alemão. Igual a este Lyudmila matou 36.
Como a contagem de homens mortos pela ucraniana só crescia, ela recebeu mais e mais missões perigosas, incluindo a mais arriscada de todas – o duelo à distância com franco-atiradores inimigos. Lyudmila Pavlichenko nunca perdeu um único embate contra seus opositores, matando 36 atiradores em caçadas que poderia durar todo um dia e uma noite. Em um caso o duelo durou três dias.
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Sobre este caso em particular ela comentou que “Essa foi uma das experiências mais tensas da minha vida”. É  interessante ver como esta jovem teve resistência e força de vontade que a levou a ficar 15 ou 20 horas deitada, mantendo a calma, silêncio e o sangue frio necessário para apertar o gatilho no momento certo. “Finalmente”, disse ela sobre seu perseguidor nazista, “ele fez um movimento e atirei”. Um a menos!
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Quando os alemães ganharam o controle de Odessa, sua unidade foi enviada para a região da cidade de Sevastopol, ou Sebastopol, ao sul da península da Criméia, onde Lyudmila passou oito meses de intensos combates.
Em maio de 1942 ela já tinha alcançado o posto de tenente, quando foi citada pelo Conselho do Exército do Sul por ter matado 257 soldados alemães, incluindo 187 em seus primeiros 75 dias neste estranho trabalho para uma mulher.
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Seu total de mortes confirmadas durante a Segunda Guerra Mundial foi de 309. Também deve ser notado que o número real de inimigos abatidos por Lyudmila foi, provavelmente, muito mais do que os 309 confirmados por testemunhas. Historiadores acreditam que esta mulher pode ter matado mais de 500 inimigos.
Lyudmila foi ferida em quatro ocasiões distintas. A mais grave ocorreu em junho de 1942, quando sua posição de tiro foi bombardeada por fogo de morteiros e ela recebeu estilhaços no rosto.
Lyudmila com a Primeira Dama dos Estados Unidos, a Sra. Eleanor Roosevelt
Lyudmila com a Primeira Dama dos Estados Unidos, a Sra. Eleanor Roosevelt
Apenas dois meses depois de deixar Sevastopol, a jovem oficial estava nos Estados Unidos, em um trabalho puramente propagandístico. Ela se tornou o primeiro cidadão soviético a ser recebido pelo Presidente Roosevelt na Casa Branca e manteve uma ótima relação com Eleanor Roosevelt, a Primeira Dama.
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Para a imprensa americana Lyudmila relatou que suas botas negras tinham “Conhecido a sujeira e o sangue de batalha”. Ela deu entrevistas com descrições contundentes de seu dia como uma franco atiradora. A ucraniana relatava sua odisseia com extrema sinceridade, olhando os repórteres nos olhos, falando com delicadeza, mas de maneira firme e muito orgulhosa em relação aos seus feitos. Matar nazistas, disse ela, não lhe despertou emoções complicadas. Na época afirmou “A única sensação que tenho é a grande satisfação que um caçador sente ao matar um animal de rapina”.
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A atiradora fez tanto sucesso na terra de Tio Sam que até mesmo virou “hit” de canção popular. Isso ocorreu quando o músico americano Woody Guthrie gravou uma canção Intitulada “Senhorita Pavlichenko”, em homenagem a durona atiradora de olhos suaves. Neste país Lyudmila ainda foi agraciada com uma pistola Colt calibre 45, com gravações exclusivas de sua visita, e um rifle Winchester 70. O último dos quais pode ser visto em Moscou, no Museu Central das Forças Armadas.
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Tendo alcançado o posto de major, Lyudmila nunca mais voltou a combater, mas tornou-se instrutora de franco atiradores soviéticos até o fim da guerra. Em 1943, ela foi premiada com a Estrela de Ouro de Herói da União Soviética.
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Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko foi destaque em dois selos postais comemorativos na União Soviética depois da guerra (um deles trago ao lado). Ela terminou um mestrado em história na Universidade de Kiev, foi ativa no comitê soviético de veteranos de guerra e, entre outras coisas, trabalhou como assistente de pesquisa na sede da marinha soviética.
Morreu em 10 de outubro de 1974, aos 58 anos de idade.
Apesar do número elevado de mortos, não podemos esquecer que esta mulher era apenas uma militar em combate, nunca foi uma “serial killer”. Ela cumpria seu dever de defender seu país, que havia sido invadido e, como em todas as guerras, se espera que os militares matem o maior número de invasores inimigos.
Ou alguém acha que por ser mulher ela não poderia cumprir a sua missão?
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30.04.15

SERÁ UM BRANCO ALENTEJANO


antonio garrochinho




SERÁ UM BRANCO ALENTEJANO
OU PURA ÁGUA QUE NÃO A DO CANO
CHEIA DE LEXÍVIA, DE CLORO
É UM BRANQUINHO DE CERTEZA
QUE MESMO FORA DA MESA
POR ELE EU ANSEIO E CHORO
UM BRANQUINHO FRESCO DE UVA MADURA
VINDO DA CASTA MAIS PURA
SEMPRE ALEGRA O CORAÇÃO
QUE ESSA COISA DA ÁGUA
É LÍQUIDO QUE NÃO TIRA A MÁGOA
NEM NOS DÁ DISPOSIÇÃO
SERÁ UM BRANCO ALENTEJANO
ÁGUA NÃO É E NÃO ME ENGANO
SERÁ QUE TENHO RAZÃO ?

António Garrochinho

30.04.15

25 FOTOS DE PLANTAS PARA OS AMANTES DE MATEMÁTICA


antonio garrochinho

Se por um lado existem pessoas que se encontram verdadeiramente no caos, outras declaram ser amantes da ordem, motivo pelo qual desfrutam calculando tudo o que acontece ao seu redor até os mínimos detalhes. Estas pessoas igualmente devem ficar encantadas com a simetria, a ordem e as formas geométricas que também existem de maneira espontânea na natureza. Na verdade, muito da matemática, números áureos, Fibonacci, fractais... tem origem na natureza, porque através deles a gente descobre que há ordem no caos.


25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática
Quando vemos algo bem organizado, tendemos a pensar que tem algo a ver com a mão do homem. No entanto, ao longo da história muitos especialistas tentaram explicar por que se formam estes fantásticos padrões na natureza. Platão achava que a simetria na natureza era a prova de que existem formas universais. Em 1952, Alan Turing escreveu um livro tentando explicar como podem ser formados estes padrões incríveis e o próprio Galileu foi feliz e poético ao afirmar que "o universo está escrito na linguagem matemática, e seus caracteres são triângulos, círculos e outras figuras geométricas".

Nesta galeria de fotos os amantes da matemática podem encontrar de tudo um pouco: simetria, fractais, números de Fibonacci, proporções áureas e estruturas que parecem surgidas de processos de autômatos artificiais.
Romanesco
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Aloe espiral
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Via: namraka

Repolho fractal
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Curiosas flores
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Camélia
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Via: Robbie

Lobélia
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Crassula - "Templo de Buda"
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Via: Grenville

Girassol
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Hoya Aldrichii - "Flor de cera"
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Via: Jon Tann

Dália
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Plantas suculentas
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Via: Jolina

Begônia - "Escargot"
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Nenúfar Victoria Régia
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 13
Via: imgkid

Cactus Pelecyphora aselliformis
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Viola Sacculus
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Cactus cérebro
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 16
Via: gigingir

Rosolí português
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Alstroemeria Pelegrina
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 18

Aeonium tabuliforme
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 19

Ludwigia Sedoides - "Flor de mosaico"
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Hoya Pubicalyx - "Flor de cera"
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 21

Repolho Fractal
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 22
Via: Lumiparta

Flor da Paixão
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Agave
25 Fotografias de plantas para os amantes da matemática 24

King Protea
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VEJA VÍDEO

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30.04.15

A lei sindical foi criada há 40 anos - Foi criada a 30 de Abril de 1975 a Lei Sindical que reconheceu a Intersindical como Confederação Geral dos Sindicatos.


antonio garrochinho

A lei sindical foi criada há 40 anos

1970Foi criada a 30 de Abril de 1975 a Lei Sindical que reconheceu a Intersindical como Confederação Geral dos Sindicatos.
Considerando a necessidade de legalizar as organizações sindicais de âmbito nacional ou regional com representatividade comprovada, e cuja constituição o fascismo persistentemente tentou impedir;
1 Com este título publicou a Imprensa Nacional-Casa da Moeda os decretos-leis 215-A/75, 215-B/75 e 215-C/75 de 30 de Abril, reconhecimento da Intersindical como confederação geral dos sindicatos, lei das associações e lei das associações patronais, respectivamente.
2. Considerando que as recentes nacionalizações da banca, seguros, sectores básicos da indústria, transportes e comunicações, a reforma agrária e as medidas que a nível político e económico têm sido tomadas no último mês permitem dizer que em Portugal se deram passos decisivos na consolidação da democracia e na abertura do caminho para a construção do socialismo;
3. Considerando que, em seguimento das medidas de reforma de estrutura económica do País só a mobilização e ampla participação das massas populares para defesa da economia nacional e melhoria da produção poderá garantir a consolidação das conquistas já feitas e abrir caminho a novos e mais profundos passos;
4. Considerando que é condição indispensável para vencer as grandes batalhas a travar na caminhada para o socialismo, que os trabalhadores portugueses reforcem a sua unidade e coesão em torno das suas organizações sindicais;
Nestes termos:
Usando dos poderes conferidos pelo artigo 6.° da Lei Constitucional n.° 5/75, de 14 de Março, o Conselho da Revoluçãodecreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:
ARTIGO 1.º
Para todos os efeitos legais, nomeadamente aquisição de personalidade jurídica, é reconhecida a Intersindical Nacional como a confederação geral dos sindicatos portugueses, bem como toda a sua estrutura de âmbito regional, distrital e local, tendo como órgão deliberativo máximo o plenário ou congresso dos sindicatos nela filiados e como órgão executivo central o Secretariado Nacional.
ARTIGO 2.º
Os estatutos provisórios dia Intersindical Nacional serão publicados no Boletim, do Ministério do Trabalho e vigorarão até à publicação dos estatutos definitivos, a elaborar nos termos e condições que a lei sindical determinar.
ARTIGO 3.°
Este decreto-lei entra imediatamente em vigor.
Visto e aprovado em Conselho da Revolução.
Promulgado em 30 de Abril de 1975.
Publique-se.
O Presidente da República, Francisco da Costa Gomes.
Via: Entrada – CGTP-IN http://ift.tt/1FAfUqP

30.04.15

Lembrem-se do Oceanário - O governo já deu início ao processo de privatização do Oceanário, ignorando olimpicamente a moção aprovada pela Assembleia Municipal e o interesse manifestado pelo Turismo, a Câmara e a Universidade de Lisboa (entre outr


antonio garrochinho

Lembrem-se do Oceanário


O governo já deu início ao processo de privatização do Oceanário, ignorando olimpicamente a moção aprovada pela Assembleia Municipal e o interesse manifestado pelo Turismo, a Câmara e a Universidade de Lisboa (entre outros parceiros), tendo em vista «assumir a gestão do equipamento, garantindo a manutenção em funções da equipa que tem nele trabalhado e que o tem gerido». Tal como no caso do Pavilhão Atlântico (lembram-se?), o Oceanário é um dos equipamentos da Parque Expo que desde 2007 sempre proporcionou lucros (que atingiram, no ano passado, 1,1 milhões de euros) e um dos espaços culturais mais visitados na cidade de Lisboa.

Como sublinha Nicolau Santos, «o Oceanário está pois no ponto exato para ser privatizado: dá lucro e os utentes/clientes estão satisfeitos», pouco importando que se não se perceba a razão que leva a «que o Estado aliene o que está na esfera pública e corre bem. (...) Ou seja, o Governo entrega a um privado, cujo objetivo é seguramente o lucro, uma instituição que não existiria se não tivesse sido construída com dinheiros públicos».

Poderá argumentar-se (na linha das justificações invocadas no decurso da privatização do Pavilhão Atlântico), que os 40 milhões de euros que a «concessão» do Oceanário a privados permite arrecadar decorrem da necessidade de amortizar a dívida de 200 milhões da Parque Expo. Só não deixa de surpreender que, a par deste «sacrifício», «inevitavelmente» necessário», seja ao mesmo tempo com a maior das facilidades que o Estado abdica, por exemplo, de 85 milhões de receita em favor do Novo Banco. Pelas mais nobres razões de defesa do interesse público e da sustentabilidade das finanças públicas, seguramente.

Por isso, quando ouvirem dizer que «não há dinheiro», que o Estado é ineficiente e não tem receitas para assegurar políticas sociais decentes, lembrem-se - simbolicamente - do Oceanário. Quando vos disserem que é preciso «reformar» e encolher os sistemas públicos de saúde e educação, lembrem-se do Oceanário. Quando insistirem que não há condições para garantir os mínimos de subsistência aos mais excluídos, lembrem-se das privatizações do Pavilhão Atlântico e do Oceanário. E também dos CTT, já agora.

Nota: Pode ser lida e subscrita aqui a petição «Pela manutenção do Oceanário de Lisboa na esfera do domínio público».


ladroesdebicicletas.blogspot.pt

30.04.15

O ESTADO ISLÂMICO NÃO EXISTIA NO MÉDIO-ORIENTE ANTES DA CRISE SÍRIA


antonio garrochinho

O ESTADO ISLÂMICO NÃO EXISTIA NO MÉDIO-ORIENTE ANTES DA CRISE SÍRIA

1 – Os grandes meios de comunicação social do chamado *Ocidente* - ou seja melhor dizendo fazendo parte do lobby judeu norte-americano (CNN, FOX, ABC, CBS, NBC, Wall Street Journal, Time, Newsweek, New York Times, Washington Post, Los Angeles Times, Boston Globe, entre centenas de outros) que ditam o «guião» noticioso para os países da América, Europa (União Europeia e próximos), Japão, Malásia, Austrália e Nova Zelândia, principalmente, apresentam os conflitos armados que surgem em Médio-Oriente, Ucrânia, África, e, em lume brando, na Coreia do Norte, Colômbia, Venezuela, Equador e Bolívia, entre outros, como sendo obra de conflitos, essencialmente, religiosos, inter-étnicos, ou de cariz terrorista, a maior parte deles nascidos – na sua opinião – praticamente do ar.

Um ser consciente e racional deve encarar a notícia sempre, com a visão da sua experiência de vida. 

Logo, a dúvida deve preceder a certeza da sua sustentação.

Não há neutralidade na vida, como na opinião escrita ou na notícia redigida.


Soldados norte-americanos e combatentes apresentados como talibãs na base aérea norte-americana de Frankfurt


2 –  Há cerca de 45 anos, uma esquadra de navios de guerra portugueses, em serviços na então colónia da Guiné-Bissau, rumou para Conacri com o objectivo de efectuar um golpe de Estado na Guiné de Seku Turé, e ali colocar um governo-fantoche, que seria orientado a partir de Bissau, e , particularmente do falecido general António de Spínola.

O grosso dos participantes na operação eram militares das tropas especiais portuguesas – fuzileiros e comandos -, com um conjunto de oposicionistas e *mercenários* da Guiné-Conacri.

A tropa portuguesa ia disfarçada como sendo soldados da Guiné-Conacri – no vestuário e na camuflagem visual, pois eram, na sua maioria brancos-, tal como os oposicionistas e os navios com os sinais de indentificação lusos tapados.

Utilizaram, inclusivé, armamento à antiga União Soviética, comprado por um intermediário, para dar um *ar* de uma acção que nada tinha a ver com o chamado Ocidente.

Foi, na realidade, uma operação «encoberta», ilegal face ao direito internacional, organizada, treinada e fomentada por Portugal, criada – e  alimentada meticulosamente pela propaganda -  justamente para sustentar a tese de que seriam inimigos internos do então Chefe de Estado de Conacri Seku Turé, que a efectivavam e dirigiam.

E, até os dias de hoje, o Estado português não reconheceu, oficialmente, o crime, e, os objectivos propagandísticos das autoridades de Lisboa (e Bissau) de então fizeram constar de que era uma acção interna, um conflito meramente doméstico de um conjunto de opositores que desejavam apear o dirigente político guineense e instaurar um governo democrático.

Ainda hoje, os seguidores, agora democratas, do regime fascista de Marcelo Caetano procuram manter a ideia (e até enaltecê-la!!!) de que a operação «Mar Verde» foi, pura e simplesmente, um actividade de âmbito interno, que teria algum apoio português.

E existe muita boa gente que, na actualidade, acredita nesta patranha.

Na realidade, o Estado português apenas pretendia substituir o regime por uma *estrutura política fantoche* para liquidar as bases do PAIGC naquele país.

E o PAIGC tinha perfeita noção que para manter a sua actuação eficaz na Guiné-Bissau necessitava do apoio de rectaguarda de Conacri.  

MAR VERDE: Como se veste um exercito ocupante de humanitário exército de libertação

3 – Este trecho tem um objectivo da minha parte, como cidadão, antigo militar e jornalista, de desmistificar o que, actualmente, se escreve e manipula, no Ocidente, face à presença do chamado Estado Islâmico em vários países do Médio-Oriente, e, em menor escala, mas empolados noticiariamente, em Estados da Europa e da América.

Antes da intervenção dos Estados Unidos na política síria, não existia qualquer notícia de que haveria naquela ou noutras regiões do Médio-Oriente uma estrutura político-militar que se chamasse Estado Islâmico.

Mesmo quando os EUA se encavalitaram na chamada *Primavera Árabe*, que se estendeu praticamente por todo o mundo mulçumano mediterrâneo, o principal centro do movimento era laico e não existia, directamente, uma componente avassaladora de militância islâmica.

Assim sucedeu no Egipto, Tunísia, Marrocos, Líbia, Iémen, entre outros países.

Foi sol de pouca dura, pois quando as forças se posicionaram no terreno para enquadrar o processo de transformação radical do poder, verificou-se uma rápida ascensão – quase militar - das chamadas Irmandades Muçulmanas, de ideologia sunita, ligada ao wahhabismo, controlado directamente pela dinastia reinante na Arábia Saudita, apoiadas e financiadas, na realidade, pelos Estados Unidos.

Centremo-nos, pois, na política síria.

Nos princípios do ano 2011, a *onda primaverista*, saudada pelo mundo ocidental, entrou na Síria.

Aparentemente, parecia uma movimentação, política, de cariz democrática, mas verificou-se que os seus princípios ideológicos estavam centrados na *ideia subversiva* dos neoconservadores golpistas norte-americanos, justificativos de acções interventivas em nome dos *direitos humanos*.

Num ápice, floresceu um Exército Livre Sírio, fortemente armado, organizando uma luta convencional contra o Estado.

Em três tempos, de Londres, foi montado um Observatório dito dos Direitos Humanos, que expelia propaganda vomitada somente para dar a ideia de que o regime estava a massacrar impiedosamente a população.

Em dois meses, já havia uma única organização representativa formando o chamado Conselho Nacional Sírio. (Contabilizam-se mais de 10 mil ocidentais a combater no país. Quem os envia e lhes permite as movimentações?).

Estados Unidos e os seus «varredores europeus» começar a municiar, enviar dinheiro e recrutar fortemente «jovem idealistas» para lutar com o «ditador Assad».

A Síria, no enquadramento geopolítico, era importante para os EUA para controlar o Irão e afastar a Rússia de uma política de alianças com o mundo muçulmano.

Estes últimos reagiram, fortemente, e colocaram armas e homens no terreno. A *Primavera árabe* síria começou a murchar.

Como por encanto, em 2014, aparece uma forte e bem estruturada formação castrense, que se auto-apelida de Estado Islâmico da Síria e do Iraque (EIS), que também é conhecido nos meios ocidentais por Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIL), com o acrónico em árabe Da´sh ou Daesh.

Diz quer implantar o califado e o seu líder é um senhor que se intitula Abu Bakr al-Bahgadi. Rege-se pelo sunismo wahhabista mais barbárico.

O curioso disto tudo é que as armas mais sofisticadas dadas pelos Estados Unidos e vassalos ao chamado conselho nacional sírio (com a míriade de pequenos grupos) aparecem nas mãos dos grupo do Estado Islâmico, que, em pouco meses, tem um recrutamento de mais de 10 mil ocidentais (europeus, norte-americanos, australianos, e, principalmente, de sauditas, jihadistas líbios, entre outros, apoiados por Washignton, Londres e Paris).

Entram, na sua maioria, pela fronteira da Turquia, com passaportes legais dos seus países, e com o apoio directo do Exército de Ankara.

Ora este Exército jihadista apresenta-se com uma orientação castrense de grande envergadura, experimentada, organizada por líderes altamente treinados nas guerras clássicas.


Quem fornece estes veículos militares modernos ao Exército Islâmico?

Fazem avanços estratégicos em zonas sírias, onde predominam as grandes jazidas de petróleo, bem como em idênticas reservas de matérias-primas no Iraque.

Ocupam regiões, onde actuam, principalmente, grandes empresas petrolíferas multinacionais controladas pelo mundo ocidental.

Verifica-se que conseguem fazer exportações do crude, o que pressupõe apoios rodoviários e marítimos de grandes firmas com capacidade de fazer escoamento desse petróleo – e gás – em condições de relativa segurança.

A pergunta natural: como se consegue fazer tal, se não houver um apoio de rectaguarda de grandes países?

Vamos, pois pensar,


Estes veículos militares ocidentais modernos nascem do céu?




4 – Quem é o chamado califa do Estado Islâmico?

Terá um nome inicial de  Ibrahim Awwad Ibrahim Ali al-Badri al-Samarrai.

Conhece-se hoje como Abu Bakr al-Baghdadi: e nos tempos mais recentes como Abu Bakr Al- Amir al-Mu'minin Califa Abrahim.

O seu passado, mais ou menos referenciado, pelos meios de comunicação norte-americanos, reportam que, após a invasão do Iraque pelos EUA em 2003, veio a ocupar um lugar no Conselho Mujahideen Shura e no conselho judicial do Estado Islâmico do Iraque.

De acordo com dados do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, al-Baghdadi esteve sobre *controlo* norte-americano no Camp Bucca como «funcionário civil» das Forças americanas no Iraque, do início de Fevereiro 2004 até o início de Dezembro de 2004. 

Depois foi considerado como «recuperado», a quem foi dada toda a "liberdade incondicional".

Quando se forma o chamado *Estado Islâmico* é o homem providencial, com o nome de califa.

Sabe-se , agora, quando é anunciada a sua morte – rapidamente negada pelo Pentágono em Washington (tirem, pois, as conclusões !!!) que as forças armadas do Estado Islâmico tem uma forte componente militar dos antigos apoiantes dirigidas pelo então laico general braço direito de Saddam Hussein Izzat Ibrahin al-Douri.

Ora, pelas notícias dadas pelos chefes militares da coligação iraquo-iraniana, que, no terreno, e, não do ar, numa pretensa actividade de ataque da Força Aérea dos EUA e dos asseclas ingleses, australianos e franceses, estaria a dar apoio ao governo do Iraque e aos soldados da Guarda Revolucionária do Irão, al-Douri comanda um corpo de Exército chamado Ordem Naqsbandi, que se convertera e jurara fidelidade aos religiosos do califa al-Baghadi.

Esta aliança, curiosamente, é reportada pelos meios de comunicação norte-americana.

Voltemos atrás, à invasão líbia feita pelos ocidentais, com os EUA à cabeça. 

Depois da morte de Muhammar Kadhafi, realizada pelos «mercenários» ocidentais dessas forças invasoras, verificamos que, rapidamente, Washington colocou como governador militar da região de Tripoli, a mais importante do país, um senhor chamado Abdelhakim Belhaj, que adquiriu o pomposo nome de chefe do Emirado Islâmico no Magrebe.


Abdelhakim Belhaj, que já esteve na Síria à frente dos seus homens.

Quem é este agente secreto dos ocidentais? 
Dirigiu, desde 2007, o chamado Grupo Islâmico Combatente na Líbia (LIFG), que se vinculava, então, a Al Qaeda.

Entre 1995 e 1998, sob a supervisão do MI6, e isto antes de se ter instalado algures na fronteira do Afeganistão, na companhia de Osama bin Ladem, tentou, por vária vezes liquidar Kadhafi, na ocasião em litígio aberto com as multinacionais pró-americanas, pois pretendia começar a comerciar internaciolnalmente com uma moeda alternativa ao dólar. No caso, o euro.

Mas, então, qual a razão da sanha actual cos Estados Unidos contra os seus aliados?

Naturalmente, as relações entre os EUA e a Arábia Saudita têm agendas separadas nos seus interesses regionais.

Os eixos geo-políticos estão a mudar-se e a monarquia saudita está periclitante na visão de Washington. Por outro lado, Teerão está a ganhar ascensão e poderio regional e a forjar uma aliança-parceria estratégica com a Rússia e a China.

Na prática, o controlo real das matérias-primas do Médio-Oriente começa a cair, ainda que lentamente, para o lado dessa nova coligação. 

Mas, as bússolas dos negócios do capital financeiro, mesmo do judeu norte-americano, têm de ser ajustadas, com rapidez, aos novos tempos e aos que poderão vir por aí.


tabancadeganture.blogspot.pt

30.04.15

AS MANOBRAS ! - UM MINI-MINISTRO DAS FINANÇAS EM CADA MINISTÉRIO - Governo quer criar 'miniministro' das Finanças em cada ministério O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de Lei de Enquadramento Orçamental, que aumenta a autonomia orçament


antonio garrochinho

Hélder Reis 


Governo quer criar 'miniministro' das Finanças em cada ministério

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de Lei de Enquadramento Orçamental, que aumenta a autonomia orçamental e a responsabilização dos ministérios, prevendo o Governo que haja um "miniministro das Finanças em cada ministério".
POLÍTICA
Governo quer criar 'miniministro' das Finanças em cada ministério
Lusa

Hélder Reis, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, explicou que a nova proposta de lei prevê a criação de uma entidade de gestão dos orçamentos, a que chamou de "miniministro das finanças dentro de cada ministério", que por sua vez faz a ligação com o Ministério das Finanças.
"Pretende-se que, primeiro, [cada] ministério procure uma solução [para problemas orçamentais] e só depois recorra ao Ministério das Finanças", precisou, considerando que a nova proposta de lei é um "pilar central da reforma do Estado", ainda que se preveja um período transitório de três anos para a implementação da nova lei.
O sistema proposto pelo Conselho de Ministros define um sistema integrado de programação orçamental, o que implica uma alteração de toda a estrutura e composição da Lei de Enquadramento Orçamental, em matéria de princípios e regras, execução e controlo.
Hélder Reis, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, explicou que a responsabilidade orçamental está atualmente "muito concentrada" no Ministério das Finanças e que o que se pretende é dar a cada um dos ministérios a maior autonomia da gestão de dinheiros públicos para a concretização dos seus programas.
No comunicado do Conselho de Ministros, o executivo adianta que a proposta de lei aprovada cria uma área de contabilidade e relato tutelada pelo Ministério das Finanças para "melhorar o relato e a monitorização dos fluxos de caixa e económicos".
Também a própria metodologia vai ser diferente, disse o governante, explicando que vai ser feita não apenas com as receitas gerais, mas com o total de receitas que financiam a despesa de cada ministério.
"Que o período transitório seja no fim ou no meio da legislatura está previsto nesta lei", afirmou Hélder Reis, minimizando o facto de esta alteração vir a ser introduzida em 2019, no decorrer de uma legislatura.
A proposta de lei introduz ainda, segundo o Governo, uma simplificação do calendário orçamental, que passa a estar sintonizado com as datas chave do Semestre Europeu, passando para 15 de abril a atualização do Programa de Estabilidade, acompanhada das propostas das Grandes Opções do Plano e do Quadro Orçamental Plurianual, e para 1 de outubro a entrega no parlamento da proposta de Lei do Orçamento do Estado.
Atualmente, o Governo tem de entregar a atualização do Programa de Estabilidade a Bruxelas até 30 de abril e a proposta orçamental para o ano seguinte até 15 de outubro.
Os partidos têm agora que aprovar esta lei, mas o governante explicou que o PS "está informado" sobre o conteúdo da proposta de lei, salientando que o que está em jogo é uma reforma estrutural com grande importância para o país.
O ministro da presidência, Marques Guedes, considerou a nova proposta de lei uma "reforma estrutural de grande fôlego" e que vai implicar ao longo dos próximos anos a revogação de cerca de 20 diplomas sobre matéria orçamental.
"Propomos ao parlamento que o orçamento de 2019 já seja todo apresentado à luz das novas regras", concluiu.

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