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casepaga

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31.03.16

CURIOSIDADES – A ÁRVORE MAIS ANTIGA DO MUNDO


antonio garrochinho


arvore

Apelidada de “Velha Tjikko” em homenagem à husky de estimação de Kullman, o pesquisador que a encontrou a árvore mais antiga do mundo, descoberta em 2004, continua viva e crescendo normalmente. A sua idade, estimada em 9.500 anos, foi descoberta por meio de testes com carbono-14. 
Desde então, Tjikko vem sendo acompanhada regularmente por pesquisadores da região.
De acordo com Kullman, o tronco da árvore, uma pícea-norueguesa, revela que sua estatura baixinha (“praticamente um bonsai”) foi determinante para sua longevidade: “árvores grandes não vivem tudo isso”, constatou o estudioso de Tjikko.

megaarquivo.com

31.03.16

Primarismo político e não só


antonio garrochinho


A Assembleia da República Portuguesa tem por dever não se pronunciar nem interferir nas decisões dos órgãos de soberania de qualquer outro Estado, seja qual for o entendimento que os seus representantes possam ter quanto à sua vida interna.
Que o Bloco tivesse apoiado o humanitário bombardeamento da Líbia, já por si definia o primarismo das suas relações internacionais, que pretenda arrastar para um confronto diplomático este importante órgão de soberania que é a Assembleia da República, pode-se considerar provocação.
Quanto ao PS e as suas umbilicais relações com Savimbi, impedem ainda hoje que a síndrome MPLA se esbata.
Via: as palavras são armas http://ift.tt/1RsAijq

31.03.16

Sobre os votos de condenação a Angola


antonio garrochinho


Reafirmando a defesa do direito de opinião e manifestação e dos direitos políticos, económicos e sociais em geral, o PCP reafirma igualmente a importância do respeito pela soberania da República de Angola, do direito do seu povo a decidir – livre de pressões e ingerências externas – o seu presente e futuro, incluindo da escolha do caminho para a superação dos reais problemas de Angola e a realização dos seus legítimos anseios.
Reiterando a defesa dos direitos e garantias dos cidadãos angolanos – e não se pronunciando sobre as motivações dos cidadãos angolanos envolvidos neste processo, nem sobre a forma como as autoridades angolanas competentes intervieram no decurso deste –, o PCP reitera a sua consideração de que cabe às autoridades judiciais angolanas o tratamento deste ou de outros processos que recaiam no seu âmbito, no quadro do normal funcionamento das suas instituições e de acordo com a sua ordem jurídico-constitucional.
Não esquecendo a longa guerra de subversão e agressão externa que foi imposta ao povo angolano e que tantos sofrimentos e destruição causou, o PCP não acompanha campanhas que, procurando envolver cidadãos angolanos em nome de uma legítima intervenção cívica e política, visam efectivamente pôr em causa o normal funcionamento das instituições angolanas e desestabilizar de novo a República de Angola. Importa realçar que os argumentos e pretextos agora enunciados têm sido invocados para justificar a ingerência externa exercida sobre diversos países, nomeadamente no continente africano, com dramáticas consequências – de que a Líbia é exemplo.
É neste quadro e tendo em conta estes aspectos que o PCP não acompanha os votos apresentados na sequência da decisão do Tribunal Provincial de Luanda, adoptada em 28 de Março, que condenou 17 cidadãos angolanos a penas de prisão pelos crimes que o Tribunal considerou como de actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores. Um processo que continuará a sua tramitação tendo em conta a anunciada apresentação de recursos por parte da defesa e do Ministério Público perante o Tribunal Supremo da República de Angola.
Recordando que a Constituição da República Portuguesa consagra a separação dos poderes político e judicial e o respeito pela soberania e independência nacionais e que tais princípios têm igualmente aplicação na relação de Portugal com outros povos, a rejeição do presente voto por parte do PCP emana da defesa da soberania da República de Angola e da objecção da tentativa de retirar do foro judicial uma questão que a ele compete esclarecer e levar até ao fim no quadro do respeito pelos direitos, garantias processuais – incluindo os instrumentos legais de recurso –, normas jurídicas e princípios constitucionais da República de Angola.
A Assembleia da República deverá contribuir para preservar e fortalecer as relações de amizade e cooperação entre o povo português e o povo angolano e entre Portugal e Angola.

31.03.16

OLHÓ AVANTE ! - LUTAR POR DIREITOS


antonio garrochinho




A consciência de classe a transformar-se em consciência política

Lutar por direitos


Chama-se Maria. Enviou-nos um email onde relatava a situação vivida na fábrica em que trabalha. Pedia a nossa ajuda. Respondemos pedindo mais elementos e um contacto telefónico para que pudéssemos conversar mais em pormenor. Estabelecido o contacto, combinamos uma reunião. Disse que trazia mais duas colegas. Vieram três trabalhadoras.
A empresa foi visitada pelo anterior ocupante do Palácio de Belém. Na ocasião foi referenciada como uma empresa exemplar. As trabalhadoras – a maioria das muitas centenas de postos de trabalho são ocupados por mulheres – ainda pensaram fazer alguma coisa para, durante a visita, chamarem a atenção para os seus problemas ou não comparecerem no local de trabalho nesse dia. Não se sentiram seguras nem apoiadas. Não se fez nem uma coisa nem outra.
Maria revela-se muito bem preparada, sabe ao que vem, fundamenta as suas denúncias com documentação.
Marcámos outra reunião, Maria informa que vai trazer mais colegas. Assim foi. Agora são seis, todas mulheres e jovens. Já estão todas sindicalizadas. O sindicato vai intervir junto da administração e da Autoridade para as Condições de Trabalho. Elas vão prosseguir a sua acção de sensibilização junto de outros colegas. É preciso vencer o medo. Nesta, como em muitas outras empresas, os trabalhadores só têm deveres, os direitos ficam à porta.
Reina o medo, os colegas falam entre si com cuidado, o esquema é conhecido. Sistemas de vigilância, controlo apertado, coacção.
Paira a ameaça de encerramento da empresa e a sua deslocalização para Espanha. O rol de ilegalidades e discriminações é imenso: o Contrato Colectivo de Trabalho caducou, por iniciativa da associação patronal, pois claro. Se antes, com contrato, já faziam o que queriam, agora é o regabofe completo!


Não há horários de trabalho afixados, muitos dos trabalhadores não têm cópia do contrato que assinaram.
Há trabalhadoras com contrato a termo incerto há 17 anos! Outras há 10, 12, 15 anos!
As categorias profissionais não batem com as funções que cada uma desempenha.
Formação profissional é uma miragem. Conduz-se empilhadores sem formação ou com a licença caducada. Uma máquina avaria, o tempo em que esteve parada é descontado nos prémios dos respectivos trabalhadores!
Cortes indevidos nos subsídios de férias e de Natal e ainda durante o período pós-parto.
Estás a chegar ao fim do contrato? Sugerem que te despeças para seres readmitido passados poucos dias com outro contrato! E para dar um ar sério à coisa, mudas de serviço!
Mas esta empresa para além de exemplar é moderna. Faz regularmente questionários aos trabalhadores, para fazer de conta que os leva em consideração. Dizem para responder à vontade, que é confidencial mas, quem os recolhe, escreve por fora, a lápis, o nome do respectivo trabalhador!
Se alguém faz um comentário mais arrojado, a resposta é invariavelmente a mesma: Podem dar-se por satisfeitas com as ótimas condições que aqui têm… lá fora está muita gente que gostava de estar no vosso lugar…
Um Partido insubstituível
Vem tudo isto a propósito da campanha oportunamente lançada pelo nosso Partido sob o lema Mais direitos, mais futuro, não à precariedade.
É uma evidência que como resultado da política de direita, toda ela conduzida ao serviço do capital e em confronto com os mais elementares direitos de quem trabalha, a precariedade transformou-se numa importante arma do patronato contra os trabalhadores e os seus direitos, com os resultados que estão à vista.
Por aqui se percebe o porquê do ostensivo e sistemático desrespeito pela Constituição, o ataque ao movimento sindical de classe e um tão grande empenhamento pela consagração da caducidade da contratação colectiva.
De um lado, patronato com as costas quentes, do outro os trabalhadores impotentes para lhe fazer frente. Seria um final perfeito para o filme daqueles que vivem à conta da exploração de quem trabalha. Mas a coisa complica-se quando estes se apercebem das injustiças e transformam a sua revolta em consciência de classe. E com essa consciência se apercebem da importância de se unirem em torno da sua organização de classe e de lutarem pelos seus direitos.
É uma luta por direitos, pela melhoria das condições de trabalho e de vida, mas é também uma luta pela dignidade e pela liberdade.
Na próxima reunião, que já ficou apalavrada, por certo virão ainda mais algumas trabalhadoras.
Tomaram consciência da importância de se organizarem, de se unirem, de se sindicalizarem…
Não resistiremos a perguntar-lhes, em particular à Maria, o porquê de se ter dirigido a nós, ao PCP e não a outros. Estamos certos de qual será a resposta: o reconhecimento do papel, único e insubstituível, deste Partido na defesa dos direitos dos trabalhadores. Ou seja, a consciência de classe a transformar-se em consciência política.
Maria és bem-vinda, tu e as outras trabalhadoras!

Octávio Augusto
Membro da Comissão Política

31.03.16

MULHERES PORTUGUESAS NA RESISTÊNCIA - GEORGETTE DE OLIVEIRA FERREIRA


antonio garrochinho



* GEORGETTE DE OLIVEIRA FERREIRA *

[n. 25/07/1925]
[1959]
[in João Céu e Silva, Álvaro Cunhal e as mulheres que tomaram partido, Edições ASA, 2006]

- A 1.ª mulher a evadir-se enquanto presa política -

Nasceu em Alhandra a 25 de julho de 1925. 

Filha de Joaquina de Oliveira Ferreira e de Augusto Ferreira, trabalhadores rurais com muitas dificuldades económicas, teve de ir viver com os padrinhos e começou, com apenas oito anos, a trabalhar na agricultura. 

Posteriormente, trabalhou como operária na Juta – Sociedade Têxtil do Sul, Lda. Embora o pai fosse republicano, foi o padrinho que a “esclareceu politicamente e que me levou, com o seu exemplo, a aderir à causa antifascista” 

[As Mulheres de Alhandra na Resistência. Anos quarenta, século XX, Porto, Editora Ausência, 2005, p. 100]. 

Tal como as irmãs Sofia [1922-2010] e Mercedes Ferreira [n. 1928], desde muito nova que se evidenciou enquanto militante, e posteriormente dirigente, do Partido Comunista Português, a que aderiu na década de 40, quando era operária têxtil, tendo o relacionamento com Alves Redol [29/12/1911-29/11/1969], Carlos Pato [21/12/1920-26/06/1950] e Soeiro Pereira Gomes [14/04/1909-05/12/1949], entre outros nomes locais, muito contribuído para a sua formação política. Interveio, em 1943, na luta pela criação de uma secção do Sindicato das Costureiras em Vila Franca. 

No ano seguinte, foi uma das organizadoras em Alhandra e Vila Franca de Xira das greves de 8 e 9 de maio de 1944 e da marcha do dia 8, que culminou com a prisão de várias mulheres nas Praças de Touros de Vila Franca de Xira e do Campo Pequeno, tendo algumas sido remetidas, a 11, para Caxias, onde permaneceram até Agosto. 

Em 1945, tal como as duas irmãs, passou à clandestinidade, vivendo como “companheira” de António Assunção Tavares, operário da Fábrica Cimentos Tejo e forçado a “mergulhar” na sequência do movimento grevista de 1944: apenas um irmão, o mais velho, não teve atividade política e, por isso, acabou por ser o único a dar apoio, com a mulher, aos pais já idosos, circulando as informações familiares com muita dificuldade e morosidade. 

Escapou, em 28 de agosto de 1945, de ser presa na casa da Lapa, onde vivia com o companheiro e, em 1946, participou com Cândida Ventura [n. 1918] no II Congresso Ilegal do PCP realizado na Lousã. 

Detida pela PIDE às três horas da madrugada de 17 de dezembro de 1949 com António Dias Lourenço [25/03/1915-07/08/2010], na casa de Monte de Moraventos, concelho de Palmela. Recolheu ao Forte de Caxias, onde conviveu na mesma cela, ainda que por poucos dias, com Cecília Areosa Feio [05/12/1921-08/02/1980], Maria Lamas [06/10/1893-06/12/1983] e Virgínia Moura [19/07/1915-19/04/1998]. 

Durante a reclusão, em resultado da alimentação a doença de estômago de que padecia agravou-se, conseguindo, devido à solidariedade dos outros presos, ser levada de urgência para o hospital; e recebeu correspondência de Álvaro Cunhal [1913-2005], preso na Penitenciária de Lisboa, da qual extratos de uma carta de 3 de setembro de 1950 foram publicados no boletim 3 Páginas. 

Evadiu-se, em 4 de Outubro de 1950, do Hospital de Santo António dos Capuchos, depois de a fuga ser devidamente planeada com o seu Partido, a família, o médico Arménio Ferreira [1920-2002] e o camarada que a esperava com um carro cá fora e a transportou para uma casa clandestina em Lisboa. Daqui passou para o Comité Local do Porto, posteriormente teve responsabilidades na organização de Lisboa e integrou o Comité Central entre 1952 e 1988.

Participou, em março de 1954, na V Reunião Ampliada do Comité Central do Partido Comunista e voltou a ser detida em dezembro desse ano, num encontro com Jaime Serra, quando ambos trabalhavam na organização da capital. 

Condenada, em 1957, a três anos e medidas de segurança, gerou enorme movimento de solidariedade para que as cumprisse em liberdade. 

Libertada somente em 1959, partiu clandestinamente para a Checoslováquia, saindo do país por Chaves, a convite da organização de mulheres do país e lá curou a sua doença pulmonar, percorrendo vários sanatórios até 1962. Aí conviveu com José Gregório [19/03/1908-10/05/1961], que também estava naquele país em tratamento, e a sua companheira Amélia Fonseca do Carmo. 

Representou Portugal, juntamente com Maria Lamas, no Congresso Mundial das Mulheres de 1963. 

Passou depois por Paris, onde viveu quase três anos, e regressou à luta clandestina em Portugal, encontrando-se na região de Setúbal aquando do 25 de Abril de 1974. 

Usou o pseudónimo “Paiva”. 

Após a revolução, foi uma das deputadas comunistas na Assembleia da República. 

Antónia Balsinha incluiu o seu nome no estudo pioneiro que fez sobre o papel das mulheres de Alhandra na resistência ao fascismo nos anos 40, tendo-a entrevistado a 30 de setembro de 2000.

[João Esteves]

silenciosememorias.blogspot.pt




Carlos Carvalho (facebook)

31.03.16

O ESCULTOR GEHARD DEMETZ CRIA ESTAS ESCULTURAS DE CRIANÇAS


antonio garrochinho


 Esculturas de madeira de crianças por Gehard DEMETZ 

Artista italiano Gehard Demetz  um escultor de madeira 

criando esculturas religiosas tradicionais.. Ele cria 

esculturas principalmente inquietantes que caracterizam

 crianças. 

Demetz usa um estilo áspero muitas vezes incorporando 

blocos de madeira nelas. As esculturas de Gehard falam 

sobre o peso da culpa endividado  dos seus antepassados.
























http://netdost.com

31.03.16

DOIS PINTORES DOIS ESTILOS - PAULO CABRAL (ROSA RAINHA) e JIM FARRANT (PINTURA MODERNA)


antonio garrochinho


 Rose Queen - Painter Paulo Cabral




Paulo Cabral , brasileiro, nascido em São Paulo 04 de setembro de 1976 , começou a desenvolver sua habilidade artística aos 14 anos de idade. Ele estudou desenho e ilustração na Pan-americana Escola  demonstrando grande sensibilidade no desenvolvimento de obras figurativas , em especial os artísticos . Desde então frequentou cursos frequentados relacionados ao assunto e trabalhou na realização de livros de poesia , ilustrando as capas para os poemas

Em 1995 , ele participou nas primeiras aulas de pintura a óleo e  realizou estudos nas obras dos grandes mestres : Michelangelo , Da Vinci , Caravaggio , Rembrandt , Ingres, Salvador Dali etc










JIM FARRANT


Jim Farrant nasceu em 1972 atualmente vive em Somerset. Ele considera-se a si mesmoque se auto-ensinou tem tido considerável sucesso desde que  começou em 2002 . Suas pinturas originais estão também à venda através do Enid LawsonGallery, Londres e The Marine- House at Beer, Devon.

















danceswithcolors.blogspot.com

31.03.16

Espectacular ! este mergulhador tem um peixe amigo há mais de 20 anos


antonio garrochinho




Hoje, mais cedo, quando falava do resgate do baiacu, me ocorreu pesquisar respaldo científico sobre o que eu, Luis, falara, e não demorei a encontrar. Existe um código de comportamento tácito e velado entre os humanos de que não é muito bom saber sobre os sentimentos dos animais que nos servem de alimento, mas lamento informar que, segundo um artigo do jornal Animal Cognition, "Fish intelligence, sentience and ethics", os peixes, sim, são seres sencientes, emocionais e sentem claramente a dor da mesma forma que os humanos.

Outra prova disso acontece sob a superfície da baía de Tateyama, Japão, onde há um santuário sagrado excepcional, não só por sua localização aquática, senão porque é o lugar onde começou uma amizade que definitivamente não é nada convencional: Hiroyuki Arakawa, um mergulhador que mora na região, navega nas profundezas para visitar Yoriko, um peixe Shrek (Semicossyphus reticulatus).

O seu Hiroyuki se dedica a cuidar do templo faz mais de 20 anos como guia para os visitantes. Suas constantes visitas são bem recebidas pela fauna marinha que habita a área, especialmente por parte de Yoriko, que o espera com ânsia para acompanhá-lo durante sua rotina aquática:


VÍDEO


http://www.mdig.com.br

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