Faleceu a enésima fortuna do mundo, a terceira de Portugal. Pondo de lado esta estória-para-consumo-do-empreendedorismo de um self-made man chegar à lista Forbes, registo (do falecido) quatro momentos expressivos:
«Jornalista - Na guerra entre Cavaco e Sócrates, o pano de fundo foi o seu jornal. O então director do Público tinha uma agenda escondida?
Belmiro (silêncio) – Não sei… Para nós, ter um jornal é serviço cívico. Não para influenciar, que fique claro. (…) Deveria haver directores mais fortes para que, de facto, se passasse uma imagem de independência.»
“Não há milagres, no mundo global só ganham os melhores, não há lugar para coitadinhos (…) têm que procurar emprego fora do pais, mas não deve ver isso como um mal, é enriquecedor, sair de Portugal não é vergonha nenhuma, não é uma imposição, mas não podemos ficar fora do mercado concorrencial”.
“Diz-se que não se devem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. Não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém”.
“Já me retirei substancialmente. Fiz a transição e não há transição nos negócios sem deixar espaço para ser ocupado. Fiz isso paulatinamente e vou terminá-lo dentro de alguns meses mas demorou tempo, para ser bem feito (…)ficarei com um ‘olho vivo’,”
Muitos funcionários de supermercados sofrem problemas de saúde provocados pelo trabalho, surpreendentemente pesado. Veem os seus horários serem alterados de um dia para o outro. Chegam a ser obrigados a almoçar na rua, no carro, na casa de banho. Isto a troco de salários paupérrimos - o ordenado de um operador de caixa no topo da carreira é de 620 euros
"Sabe o que é arrumar 72 packs de seis litros de leite ao longo de um dia? Dizer 'boa tarde' ao cliente quatro vezes e não ter resposta, para no fim, depois de fazer a conta, me gritarem 'Então e saco? Acha que vou levar isto na mão?' Lidar com as pessoas que roubam, pedir para ver a mala quando o alarme apita, ouvir 'não', e não poder fazer nada, porque há só um segurança para seis lojas e ele está longe? Ser obrigada a fazer uma média de 50 segundos por cliente, durante uma jornada de trabalho? Ter de sorrir sempre, por mais esgotante e cansativo que esteja a ser o dia? E ao final do mês receber 618, 620 euros?"
Tudo isto é rotina, diz Alice. Mas é uma rotina que se aceita, ou que se aprende a aceitar, suspira. É o que é, e na verdade não há empregos fáceis. A vida da operadora de caixa de uma loja Dia Portugal/Minipreço do centro de Lisboa só se tornou realmente insuportável quando decidiu ser mãe.
Como o pai da criança era polícia e trabalhava por turnos, Alice tinha direito, por lei, a pedir horário fixo, para conseguir ir levar o filho à escola de manhã e ir buscá-lo ao fim da tarde, e ficar livre aos fins de semana. Ela assim fez: em 2010, entregou nos recursos humanos todos os documentos necessários: atestado de residência da Junta de Freguesia, declaração dos horários da escola e do ATL, declaração do emprego do companheiro. Trinta dias depois, foi-lhe atribuído o horário fixo (depois de tentarem, sem sucesso, transferi-la de loja). Mas as coisas não seriam assim tão simples. Teria de continuar a aparecer no supermercado aos sábados, domingos e feriados. Alice ficou perdida. O que faria ela ao filho nesses dias?
Só ao fim de um ano de uma batalha intensa pelos seus direitos, e com a intervenção da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, ficou a situação resolvida (e o acordo não inclui os feriados, apenas os fins de semana). "Somos crucificadas por sermos mães", lamenta Alice. O mundo não é a preto e branco, dividido exclusivamente entre oprimidos e opressores também não é fácil para uma cadeia de supermercados, que precisa de gente desde muito cedo até muito tarde, sete dias por semana, acomodar funcionários num horário de dias úteis das nove às seis. Alice compreende isso. O que não compreende é o assédio moral a que diz ter sido sujeita durante e depois do processo de obtenção de horário fixo. "O meu ordenado, entretanto, estagnou. Não fui aumentada durante cinco anos, enquanto via os colegas à minha volta terem aumentos, e quando finalmente aconteceu deram-me mais 3 euros por mês. Toda a gente que pede horário fixo fica marcada. A partir daí, até para sair, fechar a caixa ou fazer uma pausa tinha de tocar imensas vezes na campainha, para chamar a chefe. É uma pressão permanente, horrível."
As queixas de Alice (que prefere não ver divulgado o apelido, com medo de sofrer represálias) não são caso isolado. A VISÃO falou com vários trabalhadores de grandes superfícies, que descrevem um universo laboral inclemente, de trabalho precário (um em cada quatro funcionários não tem vínculo efetivo), mal pago, feito num ambiente de permanente coerção e medo. E a pisar os limites da lei: no ano passado, uma ação da Autoridade para as Condições de Trabalho que consistiu em 175 inspeções a grandes superfícies resultou em mais de cem procedimentos inspetivos decorrentes de "irregularidades", fundamentalmente "no âmbito da elaboração de horários de trabalho, registos do tempo de trabalho, intervalos de descanso e trabalho por turnos".
SEM AUTORIZAÇÃO PARA IR À CASA DE BANHO
O trabalho de uma operadora de caixa é muito mais árduo do que parece. "Imagine-se uma pessoa a passar 60 paletes de leite num dia, e ainda ter de fazer o ensacamento, como obrigam algumas cadeias. Em pé, até, porque há supermercados que retiram as cadeiras porque assim o funcionário é mais rápido. Oito horas a fazer o mesmo movimento com o corpo, na caixa. Ou a cortar queijo: eu, quando vou às compras, não tenho coragem de pedir queijo cortado de fresco, porque sei que é um serviço duro", diz Célia Lopes, dirigente do CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal. "Por causa de tarefas como essas, muitas vezes os trabalhadores ficam incapacitados, com tendinites, e não conseguem continuar no mesmo serviço." E a lei permite o despedimento, desde que a empresa prove que não tem alternativa para o funcionário, ainda que a lesão tenha sido feita no trabalho."Há vários casos de pessoas que trabalham a comprimidos para as dores", garante Luísa Alves, 48 anos, funcionária de um Pingo Doce nas Olaias, Lisboa. "Tenho uma colega da frutaria que tem 30 e tal anos e já anda de bengala. Uma caixa de sacos de batatas tem 15 quilos... E o ritmo de trabalho é tão intenso que andam literalmente a correr, e os acidentes acontecem." Segundo um estudo da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, mais de quatro mil colaboradores - 4,7% de um setor com 86 700 funcionários - de grandes superfícies estiveram de baixa devido a acidentes de trabalho ou doença, em 2012 (últimos dados disponíveis).
O ofício é espinhoso, mas pode sempre ser pior. "Portas-te mal e vais para a peixaria ou para a cozinha, desfiar bacalhau ou pato durante umas horas." Esta é uma das ameaças mais comuns nos supermercados, acusa Luísa Alves, que descreve um ambiente de pressão permanente por parte de chefias intermédias, elas próprias pressionadas para apresentarem bons resultados com o menor número possível de trabalhadores.
Nas alturas de maior movimento, uma simples paragem para se ir à casa de banho pode ser um problema logístico tornou-se infame, no meio, o caso de uma mulher que se urinou na caixa, num Pingo Doce, incidente que o sindicato atribui a uma mesquinhez do chefe de serviço, por não ter dado autorização à funcionária para fazer uma pausa (o Pingo Doce, em resposta à VISÃO, garante que a situação foi alvo de um processo de averiguação "que concluiu pela não existência, em nenhum momento, de intenção por parte da chefia de impedir a pausa da colaboradora").
"PRISÃO DE ALTA SEGURANÇA"
"Guantánamo. É esse o nome que lhe damos." Rui Ferrage, 56 anos, fala da plataforma logística da Sonae (proprietária do Continente e da Worten), na Azambuja. A comparação com o centro de detenção americano em Cuba, justifica o empregado de armazém, deve-se às exigências de produtividade "desumanas e surreais" e às "cargas pesadíssimas", que podem incluir preparar 40 paletes diárias de frigoríficos ou máquinas de lavar roupa "Há muitas baixas de pessoas com lesões na coluna; algumas são operadas e, quando regressam, já não conseguem ter acesso a prémios e aumentos porque o problema de saúde lhes afeta a produtividade", diz.
Mas a alcunha nasceu sobretudo porque as pessoas se sentem presas, acrescenta Ferrage. "As zonas de eletrónica e têxteis são tipo prisão de alta segurança. Vivemos enclausurados. A área dos artigos topo de gama, como os smartphones, então, está mesmo protegida por grades. Para sair, temos de falar com a chefia, que por sua vez chama o segurança. Mas num turno há só dois para uma área equivalente a três campos de futebol, com 400 ou 500 funcionários. Se queremos ir à casa de banho, temos de esperar 10, 15, 20 minutos, porque o segurança pode estar na outra ponta do armazém. E depois fica à espera que a gente termine." À VISÃO, a Sonae explica que o controlo dos acessos na zona fechada da plataforma logística é imprescindível porque atua "numa área com elevados níveis de inovação tecnológica, existindo, por conseguinte, a necessidade (.) de proteger a propriedade física da empresa".
Rui trabalha nos armazéns da Sonae há 17 anos. Leva para casa entre 540 e 560 euros, incluindo o subsídio de refeição "Para viver com as condições mínimas, tenho de ter dois empregos: saio do armazém ao fim da tarde e ainda vou dar aulas de basquetebol noite adentro." Mas que os salários na base da grande distribuição são baixos é informação que não faz erguer sobrancelhas. Afinal, a função de operador de caixa ou de empregado de armazém é trabalho pouco especializado, não pede grandes qualificações, e os rendimentos refletem essa realidade. Tudo é relativo.
Mas a relatividade tem mais do que uma forma de ser aplicada: um estudo da Proteste Investe, publicado em maio do ano passado, coloca a Jerónimo Martins (Pingo Doce) e a Sonae em primeiro e terceiro lugar da desigualdade entre as grandes empresas nacionais, quando se compara as remunerações dos presidentes do conselho de administração com as dos seus trabalhadores. Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins, ganhou, em 2015, 90 vezes mais do que o salário médio praticado na companhia; Paulo de Azevedo, da Sonae, auferiu 69 vezes mais.
HORÁRIOS-SURPRESA
Se já é angustiante viver com salários tão baixos, mais complicado se torna ter uma vida familiar quando não se consegue sequer organizar o dia seguinte consequência das mudanças constantes de horários, até de um dia para o outro, situação que, aliás, está na origem de grande parte dos processos levantados pela Autoridade para as Condições de Trabalho. "É um molho de horários. Contra tudo o que está estipulado no Contrato Coletivo de Trabalho, que determina turnos planeados com pelo menos um mês de antecedência, acontece muito quererem que eu hoje entre às 7h, amanhã às 11h, depois às 7h, depois às 13h", diz Luísa Alves.
Célia Lopes, do CESP, o sindicato, acrescenta ao problema das escalas as pressões sobre os trabalhadores para não tirarem folgas ao fim de semana e separarem os dias de descanso. "Assim uma pessoa não descansa. Quando temos dois dias, no primeiro limpamos a casa e no segundo descansamos. Se só temos um dia, limpamos a casa, vamos trabalhar e daí a 3 dias, quando chegar a folga seguinte, já está na hora de limpar a casa outra vez." Uma fonte oficial do Pingo Doce fundamenta as dificuldades de gestão de horários com as "taxas de absentismo elevadas" e as flutuações de movimento de clientes ao longo do dia, o que "aumenta a pressão sobre as equipas, resultando num desafio de gestão difícil para os responsáveis das lojas".
É essa dificuldade de gestão que leva muitas vezes as chefias a sugerirem às mães solteiras a mudança de loja, quando estas pedem o horário fixo. Mas essas alternativas são presentes envenenados, aponta Paulo Borba, responsável por uma loja do Dia Portugal/ Minipreço em Miratejo, junto a Almada, e dirigente sindical. "Acompanhei o caso de uma senhora, mãe de dois filhos, que trabalhava na Rua Morais Soares, em Lisboa, e morava ali ao lado, em Arroios, que pediu o horário fixo porque o marido foi trabalhar para Angola. Quiseram logo convencê-la a transferir-se para Sintra. Se ela aceitasse, estava desgraçada da vida. E como hoje há cada vez mais mães solteiras, isto está a agravar-se." No supermercado que gere, Paulo Borba diz esforçar-se por conquistar as melhores condições possíveis para os seus colegas. "A minha loja é das poucas que conheço que tem espaço de refeição. Nas outras? As pessoas comem na rua, no carro, no jardim, na casa de banho. Não ganham propriamente dinheiro suficiente para irem almoçar ao restaurante."Esse combate pelos direitos dos trabalhadores tem-lhe custado caro, assegura. "Estive 20 anos a trabalhar na empresa com a folha limpa. Imediatamente depois de assumir a função de dirigente sindical, e apesar de não ter feito nada diferente, levei quatro processos disciplinares. Quatro!"
Um dos primeiros litígios que Borba acompanhou foi precisamente o de Alice, a operadora de caixa que passou mais de um ano a lutar pelo direito a não trabalhar aos sábados e domingos. "Foi uma guerra difícil", recorda Alice, "e ainda assim não consegui os feriados: 15 dias antes de um, tenho de ir trabalhar todos os dias meia hora mais cedo, para compensar esses dias. Mas podia ser pior."
Pode sempre ser pior.
OS PROBLEMAS MAIS FREQUENTES
Os funcionários de supermercados e dirigentes sindicais ouvidos pela VISÃO fazem uma longa lista de queixas. Estas são algumas:
> Troca constante de horários
> Objetivos de produtividade "desumanos"
> Salários baixos
> Assédio moral
> Perseguição aos delegados sindicais
> Tentativas por parte das chefias de transferirem os funcionários quando estes reivindicam o direito de ter horário fixo
> Ausência de local para refeições
> Aumentos arbitrários
QUEM É O TRABALHADOR DE SUPERMERCADO?
Mulher, sub-40 anos, empregada a tempo inteiro. É este o perfil médio dos funcionários dos supermercados, segundo um estudo da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, referente a 2012 (últimos dados disponíveis)
> Há 86 700 trabalhadores nas grandes superfícies em Portugal
> 72,8% estão efetivos
> 68,6% são mulheres
> Apenas 10% trabalha em part-time (a média da UE é 23%)
> 73% tem menos de 40 anos
> 45% está há menos de 5 anos na empresa
> 8,4% de taxa de absentismo (55,4% por doença ou acidente de trabalho, 29,5% por maternidade/ paternidade)
Morreu o grande empresário “holandês” Belmiro de Azevedo, acionista mais ou menos maioritário das seguintes empresas holandesas: Sonaecom BV Soflorin BV Sonvecap BP Sopnae Investments BV Sonatel BV.
Este grande FDP não pagava impostos na Pátria enquanto era ele mesmo um gigantesco imposto entre a agricultura portuguesa que destruiu e os consumidores e trabalhadores das filiais portuguesas das empresas do grupo Sonae como o Continente sediadas na Holanda e, provavelmente, ainda noutros países.
O “holandês” Belmiro Azevedo que era muito menos português que eu, apesar do meu nome, foi um dos grandes responsáveis pela destruição da agricultura portuguesa porque importava quase todos os produtos alimentares que vendia à excepção de alguns vegetais como alfaces, couves, tomates e poucas frutas como uvas e peras por serem muito perecíveis e estragarem-se no camiões TIR ou contentores. O gajo mandava vir o feijão branco do Peru e da Argentina, etc.
Também ajudou a destruir a indústria nacional de bicicletas e de certos eletrodomésticos porque pagava tão mal e tinha uma posição tão MONOPOLISTA que as respetivas fábricas acabaram todas falidas. Algumas recuperam agora graças à exportação.
O PATIFE até mandava imprimir em Espanha os milhões de folhetos com que ajudava a sujar as ruas da PÁTRIA e em que cada produtor referido num artigo publicitado pagava mais do dobro do custo de pequeno espaço. O GAJO ganhava milhões com a sujidade que lançava nos patamares e caixas de correio dos nossos prédios e que acabavam depois na rua.
Com o colega Santos contribuiu para a desertificação do interior da PÁTRIA e, como tal, para os grandes incêndios.
Belmiro e Santos são responsáveis pela baixa natalidade portuguesa por pagarem salários que tornam impossível a um casal trabalhador ter filhos e viver, mesmo que os dois cônjuges tenham que trabalhar, ou então terão que ser os avós a ajudar a criá-lo.
Graças a um pequeno grupo de capitalistas, entre os quais está o bem morto à frente, a PÁTRIA perdeu nestes últimos quarenta e tal anos cerca de cinco milhões de PORTUGUESES, que foram os não nascidos mais os que imigraram. Isto, apesar do aumento da esperança de vida que manteve mais de 2 milhões de portugueses em vida para além dos 70 anos de idade, mas que nada devem aos FDP como o Belmiro e o Santos.
VIVA PORTUGAl, MORTE AOS TRAIDORES QUE PAGAM OS SEUS IMPOSTOS NA HOLANDA, LUXEMBURGO, etc.
Belmiro viveste para roubar e impedir o desenvolvimento da PÁTRIA de todos os Portugueses menos de ti. Foste um TRAIDOR.
Um grande ABRAÇO aos deputados COMUNISTAS que votaram na AR contra o voto de pesar pela morte do CANALHA.
Feita a macete consistia em colocar os testículos do cidadão condenado, em local rígido esmagando-os com um forte golpe certeiro, usando para tanto um grosso pau roliço tipo bastão ou cassetete, ou mesmo, uma marreta fabricada com madeira de lei.
SALA DA CAPAÇÃO
De uma maneira geral, em quase todas as nações, os crimes de ordem sexual eram punidos nos parâmetros da Lei de Talião, ou seja, o autor sofria castigo igual, parecido ou relacionado ao dano por ele causado.
A máxima OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE
Fora vivenciada por muito tempo em quase todas as Leis das diversas Nações, em destarte, na Idade média através da Inquisição comandada pela própria Igreja católica.
A Lei de Talião era interpretada não só como um direito, mas até como uma exigência social de vingança em favor da honra pessoal, familiar ou tribal.
As Ordenações do Reino que compunham as Leis Manuelinas, Afonsinas e Filipinas, formavam a base do sistema penal português, que por sua vez também vigoravam no Brasil.
Entre as penas estavam a morte, a mutilação através do corte de membros, o degredo, o tormento, a prisão perpetua e o açoite.
O homem que praticasse determinados atos sexuais considerados imorais ou criminosos poderia ser condenado à castração, então conhecida por capação que podia ser concretizada de várias maneiras, contanto que com o castigo o agressor não tivesse mais possibilidade de voltar a delinquir devido a perda total do seu apetite sexual.
05 Dez 2017- 14:00(MAR Shopping Matosinhos, parque exterior, junto à entrada MAR )
É já uma espécie de tradição de Natal. Há seis anos que o MAR Shopping Matosinhos e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) se unem no apelo a dádivas de sangue em alturas em que estas são mais limitadas e, portanto, mais necessárias, como durante as férias grandes ou a época de Natal.
Como em anos anteriores, a unidade móvel do IPST volta a marcar presença no MAR Shopping Matosinhos para fazer colheitas de sangue. Os interessados devem dirigir-se ao parque exterior do centro comercial, junto à entrada MAR, na próxima terça-feira, 5 de dezembro, entre as 14h00 e as 19h00
A parceria entre as duas entidades permitiu já angariar mais de 500 dadores inscritos.
Para Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto, “não podemos esquecer que as doenças não tiram férias nem se compadecem das épocas festivas e, portanto, precisamos de dadores todos os dias do ano. Além disso, avizinha-se uma época particularmente sensível em que há uma grande quantidade de pessoas na rua, nas estradas e em que aumenta o risco de acidentes, por exemplo.”
Apesar das colheitas estaremem níveis estáveis é indispensável continuar a missão de sensibilizar para a necessidade de colheitas regulares de sangue, em particular junto dos jovens.
Dádivas de Sangue no MAR Shopping Matosinhos ajudam a salvar vidas 05 Dez 2017- 14:00
Av. Dr. Óscar Lopes, Portugal(MAR Shopping Matosinhos, parque exterior, junto à entrada MAR )
Secretário de Estado da Saúde não economizou nas palavras. E pediu apoio da Ordem para atacar as baixas fraudulentas por gravidez de risco e faltas devido a insatisfação profissional
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, mostrou a sua desconfiança em relação à quantidade de baixas por gravidez de risco apresentadas pelos médicos e considerou "uma vergonha" as ausências no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O governante, citado pelo JN, falava numa conferência organizada pela Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão de Saúde (APEGSaúde) na secção regional do Norte da Ordem dos Médicos. "O SNS é o serviço público que tem mais ausências ao trabalho. É uma vergonha a nível nacional e internacional", disse referindo-se particularmente às baixas por gravidez de risco.
O SNS é o serviço público que tem mais ausências ao trabalho. É uma vergonha a nível nacional e internacional
E continuou: "Precisamos de uma sindicância com o apoio da Ordem dos Médicos para avaliar estas situações que representam um ano e meio sem trabalhar."
Em declarações ao JN, Manuel Delgado apresentou mais uma justificação sublinhando que "as baixas têm, muitas vezes, a ver com a insatisfação dos profissionais".
Este ano já se registaram 2,97 milhões de dias de faltas ao trabalho no setor da saúde. A baixa por doença foi o motivo da maioria das faltas - 1,7 milhões de dias. Segue-se a parentalidade, responsável por 1,2 milhões de dias de falta.
A Câmara de Barcelos vai inaugurar na quinta-feira, na chamada rotunda da fonte cibernética, uma estátua de um galo com 10 metros de altura, numa homenagem àquele que é o símbolo maior do concelho, anunciou hoje fonte municipal.
Segundo a fonte, a estátua, em resina isoftálica, foi criada pelo artista barcelense Albino Miranda e custou 67 mil euros.
Também com 10 metros de altura, a estrutura de suporte da estátua, com fundações em betão armado, custou 82 mil euros.
Para a instalação desta estrutura, foi desativada a fonte cibernética (tubagens e mecanismos de água) que existia na rotunda, ficando apenas a estrutura em betão.
O local onde existia a fonte foi ajardinado.
À volta da estátua, foi afixada uma estrutura com imagens que contam a lenda do galo de Barcelos.
A rotunda da fonte cibernética, a maior da cidade, foi construída por um anterior executivo liderado pelo PSD, mas entretanto acabou por ser desativada, face aos elevados custos com água e luz decorrentes do seu funcionamento.